CPMI da Violência contra Mulher está em Curitiba

Temos que aproveitar e pedir urgência  na avaliação da segurança de mulheres em Pontal do Paraná!

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra a mulher no Brasil chegou ontem em Curitiba e tem uma série de atividades marcadas para o dia de hoje, que vão desde diligências em órgãos de atendimento à mulher até uma audiência pública com movimentos sociais e gestores públicos.

Dados do Mapa da Violência de 2012 mostram que o Paraná é o terceiro estado em assassinatos de mulheres, com um índice de 6,3 mortes por ano para um grupo de 100 mil habitantes – acima da média nacional, de 4,4. Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, é a segunda cidade mais violenta do Brasil em homicídios de mulheres, com taxa de 24,4.

De acordo com o deputado federal Florisvaldo Fier, o Doutor Rosinha (PT), integrante da CPMI, o Paraná está despreparado para atuar no combate à violência contra a mulher. Outro problema, segundo Rosinha, é o orçamento estadual – que não tem dinheiro para a promoção da mulher.

As delegacias paranaenses também não estariam preparadas para atendimento à mulher vítima de violência. Principalmente as que são vítimas de violência sexual. Em Pontal, por exemplo, ouvi mulheres que foram humilhadas quando foram à delegacia contar que foram violentadas.

A CPMI da Violência contra a Mulher funciona no Congresso Nacional desde fevereiro e nasceu para investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do poder público. Três parlamentares do Paraná são membros da comissão: além de Rosinha, a deputada federal Rosane Ferreira (PV) e o senador Sérgio Souza (PMDB). A CPMI deveria funcionar até agosto, mas deverá ser prorrogada até o final de dezembro. **** Em Curitiba, a audiência pública da CPMI ocorre na Assembleia Legislativa, a partir das duas horas da tarde.

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