O que marcou?

Este ano de 2008 foi um dos piores de minha vida. Vi minhas esperanças se aquecerem ao lado de uma pessoa idolatrada, vi os sonhos se diluindo e depois se apagando…

… conheci a desilusão, a decepção, a traição, o desespero, a falta de esperança…

Fui do céu ao inferno em 365 dias…

… e descobri quem eram os verdadeiros amigos, fiz novas amizades, paixões desenfreadas, envolvi-me no processo eleitoral do Atlético fazendo parte da história da democracia verdadeira dentro do Rubro-Negro…

Abaixo, meu balanço pessoal de 2008.

1. Melhor momento do ano?
Final do Campeonato Brasileiro e vitória atleticana na partida de vida ou morte do Rubro-Negro. Chorei de alegria por muitas e muitas vezes num mesmo dia, numa mesma oportunidade, num mesmo momento.

2. O que gostaria de esquecer?
A diretoria do Atlético Paranaense e os casos que nutrem.

3. Melhor pessoa nova conhecida?
João Sousa.

4. Amigo que guardará para sempre?
Toni Casagrande.

5. Momento inesquecível?
Luta suada de cada integrante do Movimento Atlético Mais Futebol para tentar formalizar uma chapa de Oposição com 150 integrantes – todos sócios com mais de um ano de vida associativa. Uma união difícil de ser vivida novamente, uma luta conjunta de poucos e que acabou se transformando no maior momento já vivido por nós.

6. O que politicamente foi marco em 2007?
A reeleição de Beto Richa com diferença absoluta de seus opositores, garantindo-se no primeiro turno.

7. Sonho que deixei de realizar?
O trabalho dentro do Atlético Paranaense, por não concordar com atitudes internas e por ser discriminada por ter pensamentos diferenciados sobre a condução política do rubro-negro – que tem dono e não é o que apontam: é a torcida valorosa e apaixonada.

8. Sonho realizado?
União das organizadas com a diretoria do Atlético Paranaense.

9. O que não teria feito?
Não teria abandonado três empregos e este blog para me acreditar em promessas não cumpridas, em oportunidade de fazer o melhor – sem ser questionada todos os dias por isso.

10. O que deixei de fazer?
Deixei de ter vida – pelo segundo ano consecutivo, trabalhando, trabalhando e trabalhando de segunda a segunda.

11. O que foi imperdoável?
Acho que nada. Tudo na vida tem perdão! Até as ameaças sofridas, a incompreensão, a falta de pagamento por serviços prestados, a falta de sensibilidade, o esquecimento.

12. O que foi digno de perdão?
Tudo o que coloquei acima.

13. O que jamais esquecerá pela profundidade?
As amizades verdadeiras que fiz dentro do Furacão (ou por conta de minha atividade lá). A solidariedade dos amigos quando fui assaltada em Araucária.

14. O que mais fez-me sentir realizada em 2008?
O período em que estive na diretoria do Furacão…

15. O que pede que 2008 apague?
O sentimento de amor que ainda arde em meu peito…

5 responses to “O que marcou?

  1. Anônimo,Você não sabe de nada…Não sabe do que fala, do que escreve, não tem noção do que sou, nem de nada.Se está cansado, não leia meu blog. Aliás, faço questão disso.Detesto gente anônima, tosca e pequena. Que se esconde atrás do anonimato para dizer besteiras e é covarde de pai e mãe.Quando for homem, terá meu respeito. Para mim, não passa de verme rastejante.LP

  2. Eu me decepcionei!!! Prevaleceu aquela frase “Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento”. E olha que não estou falando de MCP.Na teoria, o dpto. de marketing do Atlético parecia ser muito bom, mas na prática foi o inverso. Você saiu completamente desgastada, de tanto apoiar o Petraglia. Ficou mais desgastada ainda por ter ficado contra a diretoria.Enfim, por favor, apóie o atlético de qualquer maneira, estando ela com a diretoria que idolatra ou não. Centenas de pessoas perceberam “pêlos nos ovos” nas notícias desse blog em relação ao CAP e sua diretoria. É claro que vão me acusar de tudo, mas não tenho absolutamente nada a ver com a vida política do clube…Sou apenas mais um torcedor que não aguenta mais ver notícias toscas originadas daqui.

  3. Luciana PomboQuando soube que participaria da diretoria do nosso querido furacão, procurei me informar e passei a admirá-la, por sua postura, idealismo, convicções e naturalmente por ser uma atleticana. Confesso que estranhei, porque logo percebi que suas “muitas” qualidades não eram convenientes para o anti-democrático M C(haves)P. Fico feliz de descobrir, que neste caso, os opostos não se atraem! Seu relato sobre 2008, me deixou emocionado e quero parabeniza-la por suas atitudes e agradecer por nos deixar esse exemplo

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