O que só eu vi…

Ninguém viu, nem percebeu. Mas eu estava lá!…

Na sexta-feira, quando recebi a ligação do empresário Sérgio Malucelli, presidente do Iraty, sabia que os ânimos estariam acirrados na partida de domingo. Mas não imaginei o que se pretendia…

… cheguei às 15h. A Torcida Os Fanáticos já estava tentando liberar as baterias e as faixas para fazer o espetáculo começar! Mas não conseguia. O discurso? Nada seria liberado por culpa do Petraglia!

Todos estavam irritados. Diziam que não eram adeptos ao estilo de ser do dirigente atleticano. O pseudo atleticano, disfarçado em roupagem de Iraty, tentava persuadi-los:
– Então, tirem-no de lá!

Ao entrar, já fui interpelada pelo Juliano. Mas antes queria resolver o meu problema. Mesmo sendo diretora de Comunicação, fui impedida de entrar e acompanhar meu time. Fui para o meio da galera…

… não que isso me incomode. Sempre estive no meio das torcidas organizadas. Mas já sabia como estaria o clima. Não pensei duas vezes. Liguei para o pseudo-pseudo na frente da Fanáticos. E agi como sempre: de forma impetuosa. Ele ironizou. Agradeci ao ambiente de receptividade e desliguei o telefone.

Naquela altura, Os Fanáticos já percebiam que a culpa era do Malucelli. Fui me dirigindo ao local das arquibancadas, sob os olhares da guerra armada. O pessoal da Ultras foi meu porto seguro nos minutos que se seguiram…

Mas Deus é rubro-negro e providenciou a chuva. Pingos capazes de fazer a polícia que cuidava das baterias desaparecer. Pingos capazes de fazer com que os atleticanos colocassem faixas, pegassem a caveira e a bateria e esquecessem os gritos de ”Malucelli, que brincadeira, libera logo a bateria da caveira!”. Os cantos recomeçaram com mais vontade no segundo turno…

… até que saiu o gol de Alan Bahia. O jogador, que parecia um líder dentro de campo, fez o que todos deveriam fazer: comemorou o gol com a torcida. A mesma torcida que vaiou o time em Curitiba, mas que segurou os 90 minutos de jogo na raça, na garganta, na vontade…

O gol motivou uma reação contrária. Não, não veio da Os Fanáticos. Veio da torcida sem rótulo. Em coro, todos gritavam Malucelli, vai tomar cu…

O um a zero foi pouco. Foi muito pouco. Merecíamos mais para calar a voz do pseudo-pseudo. O sujeito não esperou muito para me ligar em desaforos, logo no final do jogo. Nada mais tirava meu humor. O dele? Já era!…

E tudo isso só tende a piorar. No meio da torcida ouvi a história de que o grupo dele (e de outros que deixaram o Atlético Paranaense pela porta dos fundos) pretende lançar um candidato no meio do seio da torcida com um único objetivo: derrubar Petraglia! Empresários de jogadores também estão patrocinando a chapa que será lançada antes da eleição de maio. E eles têm mesmo interesse. O Petraglia não se vende aos poderosos. E nem precisa disso!…

E não deveria ser o objetivo dos verdadeiros atleticanos exatamente o contrário? Aproveitar a inteligência, a perspicácia, a disposição atual do comandante de se aliar com as torcidas para fazermos do nosso time o melhor, o maior, o mais eficiente dentro e fora dos campos?

Chega do discurso dos que querem o Poder pelo Poder. Chega dos pseudo-pseudos. Chega dos aliados da Rede Globo e dessa gente que derruba as transmissões do Atlético Paranaense via web e ainda tentar desestabilizar a equipe de todos nós, dos rubro-negros…

Chega dos que nada sabem. Dos que nada fazem. Dos que criticam e se acham solução para o problema do CAP. E por que não o fizeram antes? Eles estavam lá…

… e endividaram o time. Agora é hora de união. Contra todos os que querem menos, para nos tornarmos mais!…

Mais e mais, no rumo da conquista de títulos! Conquista agora fortalecida com a união, com um Centro de Treinamento de primeira e com o término de nossa Arena…

Eu vi o que ninguém viu. Vi a manipulação dos sem escrúpulos. Vi a sacanagem dos pseudo-pseudo. Vi…

… mas será que alguém mais conseguirá ver?

2 responses to “O que só eu vi…

  1. Parabens! Estou gostando muito de s/atuacao como jornalista e torcedora, junto c/a torcida e ao dia a dia do nosso furacao. Leio seu blog, todos os dias, sou um torcedor atleticano de Ji-Parana – RO. Mais uma vez, parabens! a voce e ao Atletico, por ter uma jornalista de tamanho gabarito.

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